A Endometriose é uma doença benigna crônica que se caracteriza pelo crescimento anormal de células e glândulas do endométrio (tecido de revestimento interno do útero) fora da cavidade uterina.
As lesões causadas pela doença podem acometer órgãos da região pélvica, como ovários (endometrioma), tubas uterinas, peritônio, bexiga e a musculatura uterina (Adenomiose). Em casos mais severos, estas lesões podem afetar também o intestino, ureteres e até locais distantes da pelve como o diafragma.
A Endometriose afeta cerca de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva e umas das causa de infertilidade em mulheres na idade reprodutiva, com uma incidência de aproximadamente 40% em mulheres com diagnóstico de infertilidade.
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O sintoma mais comum da endometriose é a dor pélvica que surge, principalmente, durante o período perimenstrual. Porém, alguns sintomas podem não ser específicos dessa doença como, por exemplo, dor em face posterior das pernas e, por conta disso, o diagnóstico pode ser mais difícil e demorado, uma vez que outras doenças ginecológicas ou não ginecológicas podem apresentar sintomas semelhantes.
Dentre os mais frequentes, podemos citar:
Existem muitos estudos sobre a etiologia da Endometriose, mas ainda não existe uma teoria comprovada para a origem da doença.
Uma das teorias mais citadas e aceitas para o desenvolvimento da Endometriose, é a Teoria da “menstruação retrógrada”, que se embasa pelo refluxo menstrual (tecido e glândulas endometriais) através das tubas uterinas em direção à cavidade pélvica. Esse evento é fisiológico e muito frequente nas mulheres.
Também são citados como possível causa os fatores imunológicos, uma vez que a endometriose se apresenta em maior frequência associada a doenças autoimunes, e o fator genético já que, segundo a
Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE),
cerca de 51% dos casos da doença possuem histórico familiar.
Rua Peixoto Gomide, 515.
Conjunto 101/102 • Jardim Paulista, São Paulo - SP
O tratamento para a Endometriose pode ser clínico, cirúrgico e complementar.
O tratamento clínico consiste na terapia medicamentosa analgésica e, principalmente, na terapia hormonal, visando o bloqueio das lesões endometrióticas e, dessa forma, impedindo o processo inflamatório (dor) e a progressão da doença.
Já o tratamento cirúrgico é feito, após seleção criteriosa, nos casos em que a paciente não obteve uma melhora significativa no quadro de dor após determinado tempo da instituição da terapia clínica, apresente contra-indicações aos medicamentos necessários para tratamento clínico, bem como em casos nos quais a doença está em um estágio mais avançado, podendo comprometer o funcionamento fisiológico de órgãos acometidos ou em paciente com desejo reprodutivo (não indicada terapia hormonal) que apresentam diagnóstico de infertilidade.
O tipo de cirurgia mais indicado para os casos de endometriose são as minimamente invasivas, feitas através de videolaparoscopia e a complexidade deve ser avaliada previamente através de exames de imagem, como Ultrassonografia e/ou Ressonância Magnética.
Os tratamentos complementares são aqueles que englobam mudança de hábitos na vida da paciente, como, por exemplo, alimentação e acompanhamento conjunto com nutricionista, prática de exercícios físicos e fisioterapia pélvica e melhora da qualidade de sono.
Dessa forma, para o diagnóstico e instituição do tratamento individualizado mais adequado, faz se necessária uma investigação clínica minuciosa baseada no histórico clínico, exame físico e exames complementares.
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