O HPV (vírus do papiloma humano) é o responsável pela doença sexualmente transmissível mais comum que causa cânceres do colo uterino, anogenitais e de cabeça/pescoço.
Existem mais de 140 tipos de HPVs nos humanos, sendo que pouco mais de 40 deles acometem a região anogenital. Eles são divididos ainda em Alto Risco (AR) e Baixo Risco (BR), conforme o potencial de induzir lesões pré-malignas, malignas e verrugas genitais.
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A infecção é muito frequente entre mulheres e homens e calcula-se que mais de 80% da população sexualmente ativa entrou ou entrará em contato com o vírus durante a vida.
Seja pela alteração do exame de Papanicolaou, pela presença de verrugas genitais ou pela simples detecção da presença do vírus em exames de rotina, são queixas muito frequentes no consultório e acabam trazendo muitas dúvidas e angústias para as pacientes e casais.
É imperativo que seja realizada avaliação clínica e ginecológica completa associada a exames específicos para estimarmos se de fato aquela infecção tem característica transitória (que será eliminada pelo sistema imunológica da paciente) ou se tem um real potencial para uma evolução não desejada.
O principal meio de transmissão da doença acontece através de relações sexuais desprotegidas, em que uma das pessoas afetada transmite, através do contato das mucosas contaminadas, o vírus para o parceiro.
A grande maioria dos casos de contaminação pelo HPV não apresenta sintomas e o sistema imunológico da paciente será capaz de eliminá-lo em questão de meses ou anos (o vírus é, 90% das vezes, eliminado pelo próprio sistema imunológico do paciente em até 2 anos).
A Infecção pode manifestar-se sob a forma de verrugas anogenitais (mais comum). A persistência do vírus de alto risco nas mucosas, pode levar ao desenvolvimento de lesões precursoras ou, em casos de evolução, ao câncer do colo uterino, como também da vagina, vulva, ânus e tumores cabeça e pescoço.
Rua Peixoto Gomide, 515.
Conjunto 101/102 • Jardim Paulista, São Paulo - SP
Na maioria dos casos, será realizado acompanhamento periódico e exames sequenciais para assegurar e acompanhar a eliminação do vírus pelo sistema imunológico com colposcopia, citologias e biópsias.
Os tratamentos das lesões precursoras e verrugas genitais deve ser feito de maneira individualizada e varia de acordo com a extensão e quantidade. Eles normalmente são destrutivos e variam desde laser, eletrocauterização, cauterização química associados ao uso de medicamentos para melhorar o sistema imunológico.
Além disso, para prevenir a infecção por HPV, é de suma importância que as relações sejam sempre feitas de maneira protegida com uso de preservativos. Infelizmente não é 100% eficaz, pois nem todas as áreas passíveis de contágio, ficam protegidas.
Por isso, o método mais importante para prevenir o HPV é a vacinação. Existem, atualmente, dois tipos de vacinas:
Importante a rotina com a realização do exame de citologia (Papanicolau) e pesquisa da presença do HPV para detectar o vírus, lesões precursoras e o câncer inicial, nos dando a oportunidade de tratamentos menos agressivos.
Os HPV são classificados em tipos de baixo e de alto risco de câncer. Os vírus de alto risco (HPV tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros) têm probabilidade maior de persistir e estar associados a lesões pré-cancerígenas.
Sim. O contato com o vírus HPV pode ter ocorrido há vários anos e este permaneceu no organismo. A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões clínicas e/ou subclínicas.
O sistema imune de maneira geral consegue combater de forma eficiente a infecção pelo HPV, alcançando a cura com eliminação completa do vírus, principalmente entre as pessoas mais jovens. Algumas infecções persistem e podem causar lesões. É importante ressaltar que qualquer lesão causada pelo HPV precisa de acompanhamento médico para tratamento e prevenção de doenças mais graves.
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